Conclui-se nesta sexta-feira, 13 de Maio , Dia de Nossa Senhora de Fátima e dia em que no Brasil se comemora o fim da escravidão, a 49ª Assembleia Geral da CNBB.
Ontem os bispos aprovaram uma nota de solidariedade aos diversos povos indígenas do Brasil. A nota afirma que “que mais uma vez os bispos tomam conhecimento do sofrimento e injustiça que afetam os povos indígenas do nosso país”.
“Vivem no meio da floresta, mas têm suas vidas ameaçadas pelos grandes projetos governamentais, muitos deles parte do Programa Nacional de Aceleração do Crescimento (PAC), que avançam sobre seus territórios tradicionais. A condição de vulnerabilidade em que se encontram os expõe ao permanente risco de extinção em consequência dos sérios danos causados por muitas dessas obras, que se demonstram altamente prejudiciais ao próprio meio ambiente”, destacam os bispos.
A CNBB finaliza dizendo que, por essas razões, “queremos sensibilizar a sociedade brasileira e chamar a atenção do Governo federal para que cumpra o seu dever constitucional de demarcar e proteger todas as terras tradicionalmente ocupadas, conforme estabelece o artigo 231, de nossa Carta Magna”.
Os bispos reunidos em Aparecida divulgaram ainda uma Moção de apoio à Frente Parlamentar Mista em defesa da Vida-Contra o aborto.
Nós, Bispos Católicos do Brasil, – destaca o texto – reunidos em Aparecida (SP), não poderíamos deixar de manifestar nosso elogio e apoio à Frente Parlamentar mista contra o aborto, pelo exemplar testemunho humanitário em favor da natalidade da pessoa humana, cuja dignidade é inviolável.
Todo trabalho que vem sendo feito pela denominada Frente Parlamentar, composta por políticos brasileiros de diversos credos e vários partidos, é digno da nossa admiração e incentivo.
Na grande luta em defesa da vida, apoiamos integralmente o Projeto do Estatuto do Nascituro e a proposta de emenda à Constituição Federal (PEC), que implica a introdução no artigo 5º da seguinte frase: a inviolabilidade da vida desde a fecundação.
Reconhecemos o valor e os objetivos dos diversos projetos do governo a favor da vida no período da gestação e da primeira infância, desde que a criança seja respeitada a partir da fecundação, e esperamos que seus resultados sejam tão expressivos quanto aos que são obtidos pelo trabalho desenvolvido, há anos, pela Pastoral da Criança no Brasil e no exterior.
Juntos, unidos num só coração, esforcemo-nos pela conquista de um Brasil sem aborto sob a proteção de Maria que deu seu Sim à vida.
Ràdio Vaticano
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