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domingo, 4 de dezembro de 2011

2º. Domingo do Advento – B


“Princípio da Boa Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1,1). Assim começa o Evangelho de Marcos. Declara-se logo no início que o texto é um evanguelion, ou seja, uma boa notícia. Quando esta mensagem chega aos ouvidos de homens e mulheres deve, sim, gerar amor, alegria, esperança... As instituições religiosas, quando não se deixam guiar pelo Espírito, anunciam uma má notícia, bem diferente do Evangelho de Jesus Cristo. É preciso que insistamos na positividade do Evangelho. Sua força é transformadora, não tem limites.
O profeta Isaías trouxe uma boa notícia ao povo que estava prestes a ser libertado do cativeiro babilônico: “Consolai o meu povo, consolai-o – diz o vosso Deus...”. Quando muitos não acreditavam na libertação, quando tantos estavam aprisionados pelo peso dos pecados e não encontravam saída, Isaías prepara um tempo novo. Que venha a consolação, que venha a paz, que se prepare o caminho para novos dias. Hoje, do mesmo, modo, diante de tantas escravidões, não precisamos ficar no exílio, pois o Senhor vem para nos trazer consolação.
A tônica de Isaías é a mesma do último e mais importante de todos os profetas – João Batista. Este homem apareceu no deserto, vestido de roupas de animais, alimentando-se de gafanhotos e mel. Certamente, João está muito longe do nosso conceito de marketing. Hoje, poucos o escutariam, poucos dariam crédito a ele. Seria pintado como louco, maltrapilho, pobre, feio... Pois foi este homem do deserto que gritou a voz da conversão: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estrada’” (Mc 1, 3).
O gesto simbólico de banhar-se nas águas é sinal de conversão. João Batista insiste que a chegada do Senhor depende de cada um de nós. É preciso que haja uma mudança radical da existência: mudança no modo de pensar e de agir.
A escolha do deserto e das roupas simples evocam que a conversão passa necessariamente pela pobreza e pelo despojamento de si mesmo. Não estaremos abertos para o Senhor que vem enquanto o “eu” falar mais forte, enquanto estivermos presos em nós mesmos. É preciso compreender que o sentido da vida vai muito além do consumismo capitalista, das ofertas do marketing, das luzes artificiais geradas neste tempo. Tempo este que é antes de tudo quietude, serenidade, meditação, alegria interior.
Aquele que vem é mais forte. Sua força se manifesta em sua vitória sobre os inimigos, sobre os adversários, sobre a morte e sobre o pecado. Aquele que vem não batiza com água, mas com o Espírito Santo. A conversão que se almeja, portanto, não é simples obra humana. Somente Deus pode realizar esta graça em nós: purifica-nos de nossos pecados, lava-nos, regenera-nos. É Deus que age na interioridade de nosso ser, que é tão íntimo em nossa intimidade, que nos guia e gera a vida nova como pronunciou Ezequiel (Ez 36,25-28).
Renovai hoje em vós este Espírito que gera vida. Preparai o caminho do Senhor!
Roberto Nentwig

domingo, 27 de novembro de 2011

1º. Domingo do Advento


Iniciamos um novo ano litúrgico e um novo tempo – o Advento. O termo vem do latim e significa chegada, vinda. Portanto, estamos no tempo da vinda do Senhor. Duas são as vindas do Senhor: a primeira já aconteceu, a sua a vinda na carne; a segunda será a sua vinda na glória. Os dois primeiros domingos do advento se ocuparão da vinda na glória, portanto serão domingos escatológicos. Depois nos ocuparemos da vinda na carne, mais próximo da reflexão natalina.
Podemos falar de muitas vindas do Senhor. As situações históricas são verdadeiros juízos de Deus: as crises advindas das perseguições, guerras e terrorismos já julgam o mundo com as suas consequências, condenando o mundo com os seus egoísmos. Por outro lado, há também sinais mais positivos da vinda de Cristo – as parusias (vindas) de Deus na história: os santos, os reformadores, os concílios, o serviço aos pequenos, os gestos de amor... Deus bate à porta e vem ao encontro da humanidade constantemente. É preciso que reconheçamos a presença de Deus na história humana, pois foi assim toda a história do Povo de Deus.
O tema da vinda do Senhor nos leva, neste domingo, a acendermos a vela da vigilância. O Senhor virá como o dono da casa. Quando chegar, desejará que seus empregados estejam atentos ao cuidado de sua residência. Portanto, a nossa história não é um lugar de espera. A expectativa vigilante não nos coloca como passageiros no portão de embarque. A vigilância nos leva a perceber a presença do Senhor na história e a provocar suas vindas.
Há sempre o risco do sono, como conta Jesus na parábola. A vida pode facilmente se tornar uma rotina que nos coloca na inércia, na repetição constante. Então caímos na pastoral da conservação. Isso não acontece somente no âmbito da comunidade, quando não se desejam mudanças de práticas pastorais rotineiras, mas há também uma “pastoral da conservação” no modo de se lidar com os problemas, com a família, com as relações humanas, com a vida social... O cristão não é um conformado com o que se sucede, mas procura limpar a casa sempre que percebe sinais de sujeira, organizar as coisas, quando há bagunça. De algum modo, isso prepara e apressa a vinda do dono da casa.
A vigilância é, no entanto, limitada. Vivemos a experiência que marcou o povo de Israel que estava no exílio da Babilônia, como retrata o profeta Isaías na primeira leitura: “somos como um pano sujo, murchamos todos como folhas....” Por isso, não confiamos exclusivamente nas nossas forças. É preciso nos reconhecer como pobre argila nas mãos do oleiro: “Assim mesmo, Senhor, tu és nosso pai, nós somos barro; tu nosso oleiro, e nós todos, obras de tuas mãos” (Is 64,7).
Se somos barro nas mãos do pai, o Reino definitivo não depende somente de nossas forças, como nos diz Gustavo Gutiérrez: “A esperança cristã abre-nos, em atitude de infância espiritual, ao Dom do futuro prometido por Deus, evitando-nos toda confusão do reino com uma etapa histórica determinada, toda idolatria ante um êxito humano inevitavelmente ambíguo, toda absolutização da revolução. (...) Esperar em Cristo é, ao mesmo tempo, crer na aventura histórica, o que abre um campo infinito de possibilidades ao amor e à ação do cristão.”
Contando com a força divina, pedimos ao Senhor o dom da perseverança para que nossa vigilância seja constante: “É ele que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até o fim, até o dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 1,8).
“Com efeito, ´eterno` suscita em nós a ideia do interminável, e isto nos amedronta; ´vida`, faz-nos pensar na existência por nós conhecida, que amamos e não queremos perder, mas que, frequentemente, nos reserva mais canseiras que satisfações, de tal maneira que se por um lado a desejamos, por outro não a queremos. A única possibilidade que temos é procurar sair, com o pensamento, da temporalidade de que somos prisioneiros e, de alguma forma, conjecturar que a eternidade não seja uma sucessão contínua de dias do calendário, mas algo parecido com o instante repleto de satisfação, onde a totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade. Seria o instante de mergulhar no oceano do amor infinito, no qual o tempo – o antes e o depois – já não existe. Podemos somente procurar pensar que este instante é a vida em sentido pleno, um incessante mergulhar na vastidão do ser, ao mesmo tempo que ficamos simplesmente inundados pela alegria” (Spe Salvi – Bento XVI).

Roberto Nentwig

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mineassembleia da Catequese Região Pastoral Sede

Aos 20 de novembro de 2011, catequistas das paróquias que compõem a Região Sede estiveram reunidos no Centro de Treinamento São José, Guajará-Mirim-Ro. Após a oração da manhã, motivada pela catequista Lilian, com a reflexão do Evangelho de Mateus 8,23-27. Em seguida Irmã Adelina refletiu as características de um bom líder: ter visão, conhecer a realidade... Irmã Adelina conduziu uma dinâmica onde montamos um cartaz. Não conseguindo concluir por falta de peças, aos poucos foi nos dado peças que faltavam, ficando o rosto de Jesus incompleto. Nesse momento Irmã Aparecida Nazareth conduziu a votação para coordenadora da Catequese Região Sede. Lilian Sodino foi eleita com 19 votos, Sonia 1voto e Eliziana 1voto. Com a coordenadora eleita foi completada o quebra cabeça. Cada catequista pegou uma peça do quadro montado e cumprimentava Lilian entregando a peça. Passamos para o segundo momento de votação para completar a equipe. Ficando definido: Vice coordenadora Tereza Arza Guanichala com 16 votos; Secretaria Sonia Maria Ferreira com 15 votos; 2ª secretaria Luciléia Morais Ruiz com 8 votos; tesoureira Glaisy Mercado Antunes com 8 votos. Concluímos uma dinâmica onde todos escreveram uma carta para si mesmo transmitindo a experiência que tivera: Guajará-Mirim, 20 de novembro de 2011 “Eliziana, que a paz e a graça de Deus esteja contigo e com seus familiares. Gostaria de partilhar com você, assembléia catequética que tivemos nestes três dias: 18,19 e 20 de novembro de 2011. Em primeiro lugar gostaria de dizer que foi uma benção assembléia, os conteúdos foram muito proveitosos, para o nosso crescimento Espiritual. Muitas vezes pensamos em não participar, porque achamos que vai ser a mesma coisa, mas na realidade, não é; sempre temos a aprender e partilhar aos nossos irmãos, temos que nos reabastecer e renovar nossas atividades, pensamentos e atitudes. Finalizo desejando que o Espírito Santo, possa te iluminar, direcionar, te de força, sabedoria, discernimento na sua caminhada cristã.” Catequista: Eliziana 




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Que é Advento?


O que é o Advento
A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, a vivência do mistério de espera e preparação da vinda de Cristo. Neste tempo celebramos nas primeiras semanas a espiritualidade de espera da segunda vinda, e nas semanas mais próximas a seu fim a preparação para as solenidades de sua primeira vinda, seu nascimento.
É Momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse Tempo possui as duas características já citadas: As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.
Origem
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Teologia do Advento
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15) . O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.
Espiritualidade do advento
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, "lutando até o sangue" contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus (e não dos bens terrenos), que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.
As Figuras do Advento:
ISAIAS
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.

As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
JOÃO BATISTA
É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).

A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta-lO como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
MARIA
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-se a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também precisa do nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, a começar pele renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo, também numa disposição de "Faça-se em mim segundo a sua Palavra" (Lc 1, 38), permitindo uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir etc.
Em Maria encontramos se realizando, a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.
JOSÉ
Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".
José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
A Celebração do Advento
O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal com exceção do terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e se refere a segunda leitura que diz: Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto.(Fl 4, 4).
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser pendurada no prebistério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.
Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento ou com a Escada do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.

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Assessoria Litúrgica Shalom

domingo, 6 de novembro de 2011

O SACRAMENTO DA CRISMA (CONFIRMAÇÃO)





Crisma é o sacramento que, conferindo os dons do Espírito Santo em plenitude, inaugurado no batismo, põe o fiel no caminho da perfeição cristã e assim o faz passar da infância para a idade adulta, pois é o Sacramento da maturidade Cristã.
Podemos então dizer que a Crisma é o Sacramento da Confirmação do Batismo. É o Sacramento da Juventude. É o Sacramento por excelência do Espírito Santo.
Crisma é uma palavra grega que significa: óleo de ungir. A palavra Confirmação tem aqui o significado de fortalecimento, pois deve tornar o cristão “forte e robusto” no espírito.
Ungir é esfregar o óleo do Crisma na fronte do crismando em forma de cruz. Esse óleo usado na cerimônia de Crisma é consagrado na Missa da Quinta-Feira Santa.
Três coisas são necessárias na administração da Crisma:
A imposição das mãos sobre a cabeça do crismando;
A unção com o óleo do Crisma na fronte do crismando;
As palavras que o Bispo diz: Recebe por este sinal os Dons do Espírito Santo, ao que o crismando responde: Amém.
Normalmente é o Bispo que ministra o sacramento da Crisma, porém ele pode delegar esse poder a um sacerdote em sua ausência.
Na celebração o Bispo faz essa Oração pedindo os Dons do Espírito Santo: “ Deus Todo Poderoso que, pela água e pelo Espírito Santo, fizeste renascer estes vossos servos, libertando-os do pecado, enviando-lhes o Espírito Santo: dai-lhes, Senhor, o Espírito de Sabedoria e Inteligência, o Espírito de Conselho e Fortaleza, o Espírito de Ciência e Piedade, e enchei-os do Espírito do vosso Temor.”
O Sacramento da Crisma deve provocar no crismando aquilo que o Espírito Santo provocou naqueles que estavam no cenáculo no dia de Pentecostes. Atos dos Apóstolos 2, 1-47.
Para que recebemos o Sacramento da Crisma? Comumente dizemos que a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento do adulto, da responsabilidade. Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este sacramento: “Crisma nos concede o Espírito Santo”.
Olhando para a Bíblia, descobrimos que o Espírito Santo tem duas funções:
1º) o de dar a vida através do Batismo.
2º) e o de levar a vida até sua perfeição (santidade) = Crisma.
A confirmação nos dá, pois, o Espírito Santo para levarmos até a perfeição o que recebemos no Batismo. Chegar à perfeição segundo a vontade do Pai.
Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra é chegar a plenitude de santidade. Evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo.
Não podemos permanecer semente; é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância. (At 8, 14 - 19 – At 2, 1-47)
Missão do crismando
Ser bom fermento que leveda a massa.
Fomentar a caridade fraterna.
Comunicar aos outros o amor de Cristo que está nele.
Mostrar, com palavras e com atos, sua maturidade cristã e o desejo de sempre crescer até atingir a plenitude de Cristo.
Crisma não é um sacramento a mais, é o sacramento que faz o autêntico cristão.
Ser cristão é comprometer-se com o Evangelho e ser coerente aos compromissos assumidos em relação a ele.
Os sete Dons do Espírito Santo:
Sabedoria: Não a sabedoria do mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar a verdade, que é o próprio Deus: fonte da sabedoria. Verdade que encontramos na Bíblia
Entendimento: É o dom que nos faz aceitar as verdades reveladas por Deus.
Conselho: É a luz que nos dá o Espírito Santo, para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acertadamente a nossa vida, e a de quem pede um conselho.
Ciência: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A verdade que é vida. por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização da nossa vocação.
Fortaleza: É o dom da coragem para viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até mesmo o martírio, se for preciso.
Piedade: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Nesse dom nos é dado o sabor das coisas de Deus.
Temor de Deus:Temor aqui não significa "ter medo de Deus", mas um amor tão grande, que queima o coração de Respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou desagradar a Deus.
Foram 44 crismados que receberam pelas mãos de Dom Geraldo e Dom Benedito na paróquia Nossa Senhora do Seringueiro, no dia 30 de outubro de 2011.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convite



Sua presença nos alegra! Venha participar conosco desta maravilhosa celebração, onde Dom Benedito Araújo assumirá o Pastoreio de nossa Diocese de Guajará-Mirim. Gratidão ao Dom Geraldo pelos 33 anos dedicados a esta diocese.

sábado, 15 de outubro de 2011

Formação de Catequista "Somos eternos nômades, em busca de Deus."

 1ª REFLEXÃO
VOCAÇÃO E MISSÃO DO PROFETA NA BÍBLIA

Profeta: homem cheio do Espírito de Deus, que à luz da fé enxerga a situação em que vive. Anuncia a Palavra de Deus e denuncia o pecado. Ser profeta não é profissão e cargo. É vocação e missão na comunidade.
Para refletir em grupos:
1.Deus chama para uma missão e espera uma resposta.
Moisés: Ex 1, 1-22 e 4, 1-18.
a)Como vive o povo no Egito?
b)Que proposta Deus faz a Moisés?
c)Como Moisés reage?
d)Que resistências Moisés apresenta?
e)Qual a resposta final de Moisés?
Isaías: Is 6, 1-9
a)Qual o chamado de Deus?
b)Qual a reação de Isaías?
c)Que desculpas apresenta?
d)Qual a resposta de Isaías?
Aprofundar também a vocação de Samuel (1Sm 3, 1-21); Jeremias (Jr 1, 4-19); Ezequiel (3, 16-27); João Batista (Lc 1, 76-79 e Lc 3, 4-14).
2.A Palavra do profeta não se reduz à palavra; é interiorizada na vida e provoca mudanças, conversão e justiça.
Ler os textos: Jr 28, 5-16; Ex 3, 1-15; Am 2, 6-16; Am 5, 12-24; Is 5, 8-10; Is 8, 13-17; Jl 1, 13-20
a)Quais as mudanças que o profeta exige?
b)O que o profeta denuncia?
c)Que mudanças acontecem?
3.O profeta sente o peso da sua missão. Tem consciência de que não fala em seu nome, mas em nome de Deus. Enfrenta obstáculos e provações.
Ler os textos: Jr 20, 7-10; Dn 6, 1-29; Am 7, 10-17; Ex 5, 1-23.
a)Que obstáculos os profetas enfrentam?
b)Qual a reação dos profetas?
c)Qual a segurança do profeta?
4.O chamado de Deus em nossa vida.
a)Como, quando, onde e porque despertou dentro de você a vocação de catequista?
b)Você sentiu ou ainda sente resistências: em você, na família e na comunidade? Como você superou ou está superando estas resistências?
2ª REFLEXÃO:
JESUS CRISTO, O GRANDE PROFETA

“Um Grande Profeta surgiu entre nós. Deus voltou os olhos para seu povo” (Lc 7, 16).
1. Jesus Cristo é o centro, o modelo e a finalidade da Catequese. Jesus é o maior dos Profetas: Hb 1, 1-12. A missão de Jesus: Lc 4, 14-30.
a)Qual a missão de Jesus?
b)Como Jesus é aceito?
c)Qual a atitude dos que não aceitam a proposta de Jesus?
2. “Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os “escribas” (Mc 1, 22).
a)Quais os grandes ensinamentos de Jesus? (CR 189 e 194).
b)Qual a prática de Jesus (CR 191 e 192).
c)Qual o exemplo de Jesus?
d)Jesus se coloca acima da lei (Mt 12, 1-18); é severo contra a hipocrisia (Lc 11, 52; Mt 15, 1-9; Jo 2, 13-17); come com os pecadores (Mc 2, 13-17); vai em busca da ovelha perdida (Lc 15, 1-32); a morte como conseqüência (Jo 11, 49-50).
3. Jesus, por sua vez, chama para uma missão (Mt 4, 18-22); Mt 8, 18-21; Lc 10, 1-2; Mt 19, 16-22).
a)Como Jesus chama?
b)Que exige dos que o seguem?
c)Como respondem ao chamado?
5.O chamado de Jesus em nossa vida de catequistas.
a)De tudo o que refletimos, o que mais lhe chamou atenção? Por quê?
b)Seguindo os passos de Jesus, como deve ser o catequista?
c)O que você, como catequista, acha mais difícil no seguimento de Jesus?
3ª REFLEXÃO:
IGREJA: COMUNIDADE


1.Façam um listagem das características da Igreja para ela ser realmente “comunidade”.
2.Confiram tais características na realidade da sua própria comunidade eclesial. O que há de positivo? O que deve melhorar?

Documento n. 26 “Catequese Renovada”, nn 144 a 148)
3.Dentro desta visão de Igreja, como fica o catequista como profeta?
4.Os catequistas têm voz e vez na sua comunidade? De que modo participam concretamente na vida da comunidade?
5.Como os catequistas podem contribuir, através da catequese, para a construção da comunidade local?
4 ª REFLEXÃO:
A IGREJA NA PERSPECTIVA DO REINO DE DEUS
Trabalho em grupos:
1.Qual a missão profética da Igreja?
2.A comunidade da Igreja não pode fechar-se sobre si mesma, mas “tem como horizonte o Reino de Deus”. Que significa isto?
3.Evangelização é: anúncio da mensagem de Cristo; denúncia profética; testemunho, erigindo sinais de comunhão e participação; ação libertadora. Explique cada aspecto.
4.Como concretiza sua comunidade estes aspectos da evangelização? Qual o aspecto que deve ter mais atenção na sua realidade? Por quê?
5.Os catequistas, como porta-vozes da comunidade (cf. CR n. 145), participam de um modo especial na missão profética e transformadora da Igreja. Como isto se mostra na própria catequese? Como a catequese leva os catequizandos a uma consciência crítica e a uma ação transformadora?
6.O caminho do profeta é marcado pela humildade e abnegação, pobreza e perseguição. Nós, catequistas, temos experiência disto? Como? Que podemos fazer para, juntos, sermos mais fortes, corajosos e perseverantes (cf. Doc. CR n. 151)?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Aprenda a Amar Como as Crianças


Mensagens para Orkut

Recados de Dia das Crianças



Sejamos como as crianças: com elas aprendemos a amar. Elas são sinceras amam desinteressadamente. Se gostar de nós, logo saberemos. Não sabem dissimular. Pequeninas sorriem ao menor toque. Não criticam, indagam apenas. Não discriminam, aceitam a todos sem distinção. Sabem conviver com as diferenças. São alegres a todo tempo, cantam, dançam… Faz da vida uma eterna festa. Satisfazem-se com qualquer brinquedo, independente do quanto custou. Não tem ambição. Nos ensinam mais que qualquer sábio. Confiam… O seu olhar brilha, o seu sorriso é sincero. Não nos pede nada em troca do amor que nos dão somente carinho e atenção. Tocam a nossa alma com a sua inocência. Mesmo as que não tem a oportunidade de ter um lar, sabem sorrir, quando nos dão um sorriso, ganhamos o dia… Pois o seu sorriso é uma lição. Não existe coisa mais triste, que ver uma criança triste. Doemos o nosso sorriso a elas, sejamos alegres. Mostremos a elas a criança que existe em nós. Elas são o nosso futuro precisam ser felizes para nos fazer felizes.

domingo, 9 de outubro de 2011

Arcebispo-de-Goiania-Preside-Missa-do-Congresso-de-Animacão-Bíblica

 O arcebispo de Goiânia (GO), dom Washington Cruz, presidiu hoje a missa que encerrou as atividades do primeiro dia do Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. A missa, que começou às 17h30, foi concelebrada por nove bispos e dezenas de padres, no teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho, onde acontece o Congresso, que é realizado pela CNBB e pela Sociedade de Catequetas Latino-americanos (Scala), com apoio da PUC de Goiás e das Irmãs Agostinianas Missionárias de Assistência e Educação.
Em sua homilia, dom Washington comentou o evangelho proclamado na celebração, que apresenta Jesus afirmando que “mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”.
congrewCongressobiblia-domwashington“No mundo é preciso criar espaço para a escuta da palavra. É tempo de fazer ressoar com entusiasmo e acreditar que se a vivemos, podemos criar um mundo melhor”, disse dom Washington. 
Segundo o arcebispo, novos cenários se apresentam “sacudindo o mundo com transformações sociais e política”. “O cristão não pode, porém, encher-se de temor diante disso, mas deverá oferecer novas respostas. Temos que buscar estas respostas na palavra de Deus”, acentuou. 
Trindade
Amanhã, as atividades começam às 8h30 com a leitura orante da Palavra de Deus em grupos. Em seguida, o biblista e professor de Ciências da Religião na PUC de Goiás, Valmor da Silva, faz a conferência "Palavra preparada". A segunda conferência, também de manhã, traz o tema "Palavra vivida e celebrada" e será feita pela Irmã Lúcia Weiler, biblista, professora na Escola de Teologia e Espiritualidade Franciscanda (Estefef).
Às 14h30, o bispo de Rondonópolis (MT), dom Juventino Kestering, e o teólogo padre Agenor Brighenti fazem, juntos, a terceira conferência do dia discorrendo sobre o tema “Pastoral na Vida da Igreja: Uma nova Compreensão de Pastoral num mundo em mudança”.Os trabalhos do domingo se encerram com uma romaria dos congressistas à Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), onde participarão da missa às 17h30.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, de 8 a 11 de outubro, em Goiânia, o 1º Congresso Brasileiro de Animação Bíblica da Pastoral. O evento, que é organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética da CNBB e pela Sociedade dos Catequetas Latino-americanos (Scala), pretende reunir 500 pessoas de todo o país.
“Um dos objetivos do Congresso é dinamizar o processo de reflexão e ação da Igreja, fazendo com que cada fiel, cada pastoral e as demais iniciativas eclesiais sejam perpassadas pela Palavra de Deus”, explica a assessora da Comissão Bíblico-catequética, Maria Cecília Rover.
As 500 vagas foram distribuídas proporcionalmente pelos 17 Regionais da CNBB e destinam-se aos secretários executivos dos Regionais; coordenadores regionais da Animação Bíblico-catequética (ABC); bispos referenciais da ABC nos regionais; biblistas; padres, seminaristas, agentes de pastorais e movimentos, líderes de animação bíblica.
Segundo Cecília Rover, a distribuição das vagas está sendo feita pelos coordenadores da Animação Bíblico-catequética de cada Regional (confira aqui os contatos). As fichas de inscrição deverão ser enviadas para esses coordenadores até a próxima quinta-feira, 15. Após esta data, os contatos deverão ser feitos diretamente com a Comissão Bíblico-Catequética da CNBB, em Brasília (DF).
As conferências do Congresso serão feitas por teólogos e biblistas. Estão confirmados dom Jacinto Bergmann, dom Juventino Kestering, padre  Joel Portela, frei Carlos Mesters padre Agenor Brighenti, e Francisco Orofino, irmã Maria Aparecida Barboza e Katiuska Cáceres.
 
Veja a programação:

PROGRAMAÇÃO DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL

08/10: SÁBADO - MANHÃ
 
08h00min: Acolhida e animação (apresentação dos regionais)
09h00min: Celebração/entronização da Palavra
09h45min: Saudações
10h30min: Intervalo
11h00min: Objetivos e organização do Encontro: D. Jacinto
11h15min: Conferência: A Igreja num mundo em mudança: Pe. Joel Portela
12h30min: Almoço   
 
08/10: SÁBADO - TARDE
 14h30min: Animação
14h45min: Grupos: reação à Conferência de Pe. Joel
15h45min: Intervalo
16h15min: A Palavra encarnada- Palavra Anunciada: Frei Carlos Mesters e Francisco Orofino
17h30min: Celebração Eucarística de abertura
19h00min: Jantar
 
09/10: DOMINGO - MANHÃ

08h00min: Animação e encaminhamento para os grupos                                      
08h30min: Leitura Orante nos grupos.
09h30min: Palavra preparada (reações em plenário): Valmor da Silva  
10h30min: Intervalo
11h00min: Palavra vivida e celebrada   (reações em plenário): Ivoni Richter Reimer
12h15min: SBB – Sociedade Bíblica do Brasil: Rvdo Erni
12h30min: Almoço
 
09/10: DOMINGO - TARDE

14h00min: Animação
14h30min: Pastoral na Vida da Igreja: Uma nova Compreensão de Pastoral num mundo em mudança - Pe. Agenor Brighenti e D. Juventino Kestering
15h30min: Cochicho e questões por escrito
16h30min: Saída para Trindade
17h30min: Celebração Eucarística na Basílica Divino Pai Eterno – Trindade (a confirmar)
19h00min: Jantar
 
10/10: SEGUNDA FEIRA - MANHÃ

08h00min: Animação                                       
08h30min: Leitura Orante (no Plenário)
09h15min: Da Pastoral Bíblica à Animação Bíblica de toda Pastoral - Do Concílio aos nossos dias (a confirmar).
Pastoral Bíblica e a Animação Bíblica no Brasil: Ir. Mª Aparecida Barboza.
10h30min: Intervalo
11h00min: O QUE É A ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL: D. Jacinto Bergmann
        e    Katiuska Cáceres.
12h30min: Almoço
 
10/10: SEGUNDA FEIRA - TARDE

14h00min: Animação
14h30min: Grupos: a) Compreensão da ABP b) aplicação da ABP
15h45min: Intervalo
16h15min: Animação
16h30min: Plenário e Complementações
18h00min: Celebração Eucarística
19h00min: Jantar
20h00min: Noite Cultural: PUC-Goiás
 
11/10: TERÇA FEIRA - MANHÃ

08h30min: Eucaristia com Leitura Orante
09h30min: Grupos por regional: Propor sugestões para os encaminhamentos da ABP nos respectivos Regionais.
10h30min: Intervalo
11h00min: Plenário
12h00min: Mensagem final e bênção de envio 
13h00min: Almoço

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

“Iniciação Cristã” Ou “Iniciação À Vida Cristã"?


Ir. Nery iniciou sua conversa se apresentando. Desde os 14 anos, Israel José Nery decidiu ser religioso, ou como ele diz um "leigo consa-grado", dedicando 24 horas por dia aos mandados e ensinamentos do Senhor. Formado em Teologia e Filosofia em Roma, hoje, o Irmão Nery, como é mais conhecido, é considerado uma das maiores referências da catequese no País. O Irmão Nery vem de uma família numerosa e carrega no sangue a mistura das etnias judaica e francesa. Seus pais, primos entre si em primeiro grau e devotos de Nossa Senhora Aparecida, decidiram que todos os filhos tivessem terminação nominal em "el" e as filhas levariam o nome "Maria", em homenagem à mãe de Jesus. Assim, na sua casa nasceram: Israel, Rafael, Gabriel, E-zequiel, Josuel, Maria da Penha, Maria de Fátima, Maria Auxiliadora. 7. INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ: INTRODUÇÃO Ir. Nery comentou que antes de falar sobre “Iniciação Cristã” ou ainda “Iniciação à Vida Cristã”, precisa levar o grupo a refletir sobre alguns pressupostos, um tanto históricos, para compreensão desse método que hoje a Igreja tenta resgatar – o catecumenato. a. Como educar na fé? O primeiro único jeito de educar na fé é educar na ternura. Do contrário repetiremos o epi-sódio onde Jesus disse “podeis estar atirando pérolas aos porcos...” (Cf. Mt 7,6). O segundo ponto para fazer catequese é criar o clima de comunitariedade. Precisamos uns dos outros, precisamos da roça para viver na cidade e a maior parte das pessoas não pensa isso. Precisamos fazer na catequese uma retirada do estilo escolar e implantar o estilo comunitário: “onde duas ou mais pessoas estive-rem reunidas em meu nome...” (Cf. Mt 18,20). Não se deve preocupar em ensinar doutrinas, orações e afins, em primeiro lugar. Nossa pri-meira preocupação deve ser a de cuidar das pessoas, valorizar as pessoas, fazer pequenos grupos, pequenas comunidades. Esta é a saída para a Igreja. Nossas paróquias são escravas da burocracia. Como receber a eucaristia sem fazer um instante de comunhão, de encontro com a assembléia reu-nida? Como fazer comunhão numa assembléia de centenas de pessoas? Basta de liturgias engoma-das e burocráticas! É preciso receber a tarefa, a missão. b. Igreja: Assembleia dos Convocados Assembléia, do hebraico, significa “assembléia dos convocados”. Para entendermos o catecumenato é preciso antes entender dois termos: kerux e ekklesia. O primeiro é o nome dado ao “anunciador”, quem convoca o povo na ekklesia. É o arauto, o comuni-cador, o provocador que chamava todo o povo a ouvir a mensagem. Ekklesia é a grande assembleia do povo, onde o próprio kerux vai falar-lhe. Ele vai dar a notícia de que geralmente é uma boa noti-cia, mas nem sempre o é. O que faz a Igreja cristã? Ela começa a entrar na igreja cristã e usar cos-tumes gregos. Todo aquele que chamar para falar sobre Jesus é um arauto, um convocador. Não se sabe por que no Brasil se tem a noção de “templo de pedra”, pois “igreja” significa “assembleia convocada”. Do grego, se o imperador não pode falar, ele manda alguém. Cria-se o representante de Jesus. Esse representante vai falar em nome de e, assumindo tal função, vai falar a boa notícia. c. Os Evangelhos: a Boa Notícia dos Cristãos Mateus, Marcos, Lucas e João são as quatro linhas de entendimento da catequese. Os pri-meiros são sinóticos, isto é, semelhantes. Podemos fazer uma coluna com os três e descobrir que Mateus copiou Marcos. Entretanto ele sabia algumas coisas que Marcos não sabia. Percebemos, também, que Lucas copiou os dois e acrescentou coisas que os outros dois não sabiam. João já entra em outra categoria, pois não quis copiar nada. Esse “bêábá” é indispensável, mas há outra coisa que é mais importante e, assim pensando, escreveu a comunidade de João o seu evangelho. O mundo muda muito e o tempo todo. Se falarmos de amor num auditório, cada um tem sua definição. Sobre Jesus, mais ainda o povo falaria o que pensa, cada indivíduo, cada comunidade, da sua maneira. É preciso entrar num acordo de vez em quando, para obtermos um diálogo sobre RICA e Iniciação Cristã comum. d. Da cultura antiga e as religiões mistéricas para a iniciação cristã Uma das palavras fundamentais nas culturas antigas é “iniciação”. Mundo grego: quando o cristianismo chega nele, os judeus, apóstolos abençoados, começam a ver o costume dos povos e descobrem as religiões mistéricas. A palavra “mistério” não assume o conceito popular de hoje. “Mistério” é um segredo. Também não é algo que as pessoas não tem capacidade de entender, mas, no mundo grego, é algo ainda não revelado. “Religião mistérica” vem a ser o seguinte: introduz-se a pessoa no caminho e vai-se revelando à pessoa, o que a religião é e diz: “um dia você vai ter a revelação do nosso maior segredo”. Só depois do percurso caminhado é que se tem a condição de se ter a revelação do segredo. Basta seguir o caminho para chegar ao mistério. O que é mistério para os cristãos? É o segredo amoroso que Deus só revela à pessoa de sua confiança. Quando a igreja cristã vê as religiões mistéricas, percebe-se que tem pontos fundamentais chamados “revelação do mistério”. Iniciação é colocar pessoas num itinerário, num caminho, a-companhá-la e ir revelando-lhe aos poucos e deixando-a chegar à autonomia de caminhar para o en-contro do mistério que é o encontro pessoal intransferível. Se entra no caminho, no itinerário, é a-companhado, vai sendo revelado aos poucos os segredos, a pessoa se afasta em determinado mo-mento quando tiver autonomia de caminhar por si mesma. Ninguém pode encontrar o Senhor no lu-gar do outro. Do latim In pire: ir é caminhar. Entrar no caminho. Continuar caminhando. A partir de hoje este grupo ao ouvir “iniciação” vai entender uma ação que introduz no caminho, itinerário que tem passos a serem dados. Maturidade, descoberta, leva a caminhar por si. É preciso levar as pessoas a irem pesquisando, descobrindo os segredos, não contando os segredos para ela. Este é o papel do in-trodutor, primeiramente. Em segundo, do catequista. Pessoas que acompanham, motivam, não que dão aula. Nossa Igreja vem do hebraico, grego e latim. É preciso voltar ao hebraico, para se converter a igreja. Temos muito mais da sabedoria grega que bíblica. “Sabedoria” vem de “sabor”. Sabedoria é a arte de saborear o dom da vida, da presença do outro, a natureza, a pintura, a música, tudo que existe. Como perdemos o dom de saborear, a sabedoria, entramos na sabedoria tentando descobrir o que é uma árvore. Não somos contra a ciência, mas antes da ciência, somos gente. Muitas vezes fa-zemos da religião uma ciência. É preciso voltar à ciência do “todo”. As faculdades ensinam as dis-ciplinas de forma muito mesquinha e “quadrada”. São tijolinhos que não tem conexão entre si. Nossa Igreja, infelizmente, faz a mesma coisa. Tijolinhos, que não estão interligados. Não adianta pastoral de conjunto, mas de organismo. É impossível ser catequista sem estar intimamente ligado à Pastoral da Família, à Pastoral da Juventude, à Pastoral da Criança, a quem cuida da preparação do batismo, às Pastorais Sociais. Os catequistas devem estar interligados com toda a comunidade. As comunidades muitas vezes vão mal porque não há catequese nelas. O mundo tem dicotomizado as coisas e esse é um perigo. e. A importância do “encontro” para a conversão É preciso responder ao apelo de Jesus: para que todos sejam um. Esse itinerário vai esbarrar no caminho longo. Perdemos a tradição do padrinho e da madri-nha. Depois vem o cursinho pré-vestibular para receber Jesus na Eucaristia. Somos doutores em produzir documentos e super doutores em não conseguir fazê-los chegar ao povo. Existe uma situa-ção complicada para nós, não ter raízes, bases, fundamentos para todos. Temos muito milagres no Brasil: ter acesso à Bíblia. Devemos muito a Carlos Mesters, ao CEBI, se não fosse isso, o povo não teria a bíblia na mão ou se tivesse não a compreenderia. É preciso dedicar tempo para que o povo se encontre. O ato de encontrar é muito importante, o maior de todos. É preciso criar nas paróquias o senso de “comunidades” e “grupos”. O senhor quer se manifestar às pessoas, mas na comunidade. É preciso criar um clima para se proclamar a Palavra de Deus. Criar uma noção nova de “I-greja”. Igreja é assembléia convocada por Deus para ouvir o Senhor, prestar culto ao Senhor, receber a missão. Entretanto, a Igreja introduziu a partir de Jesus um passo a mais: somos convo-cados como povo, para proclamar a bíblia, prestar culto, adoração, louvores... alimentar-se do próprio Senhor e receber a missão. Para acontecer a igreja é preciso a conversão de cada um que se dá através do chamado das pessoas. É preciso que alguém proponha o Senhor. A evangelização é prioritária e urgente. Sem eles o Senhor não é revelado. Quem não aparece, não existe. No mundo de hoje existe uma guerra para se aparecer. Mas se não se anuncia Jesus, ninguém vai saber quem ele é. Mas existe muitos jeitos de anunciá-lo e a pergunta fica: qual o nosso jeito? Tendo anunciado a essa pessoa e ela quer entrar no caminho para o mistério, nas primeiras comunidades, podia participar da Liturgia da Palavra. Quando terminava a Liturgia da Palavra o presidente dizia que podiam se retirar, pois não estavam iniciados no mistério da Eucaristia, não participavam/conheciam o mistério. Era o momento de irem com seus catequistas para trabalhar na formação desse conhecimento. Era feita uma bênção e delicadamente pedido para se retirarem. Os que eram iniciados, celebravam. Temos que colocar o sacramento no seu devido lugar, pois se con-tinuar a sacramentalizaçao como está, esta igreja vai morrer. No séc. V descobre-se o itinerário para se chegar ao segredo, chamado “iniciação cristã” ou “iniciação à vida cristã”. A diferença entre estas duas residem: 1. a) Preparação para receber os sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação e eu-caristia); b) a partir do batismo, já se pertence à trindade; 2. Já o segundo: a) iniciar alguém a ser discípulo missionário de Jesus. A meta não é chegar aos sacramentos, mas ser discípulo missionário de Jesus. b) os sacramentos passam a ser alimentação da caminhada e não ponto de chegada. c) não existe ponto de chegada na iniciação à vida cristã, pois serão eternamente educáveis na vida do Senhor. A igreja tomou consciência que tem que se converter. Ir. Nery fez o exercício de levar todo o grupo a colocar-se de mãos abertas para uma oração de agradecimento, que contempla o grupo como templo, canal da manifestação de Deus. Com as mãos abertas, cada participante dispôs-se a acolher e colocar-se à serviço. Com as mãos abertas, também agradecer as pessoas que estimularam a participação na Assembleia. Também colocou nas mãos a família, a comunidade, o CAP, a equipe que coordena o Encontro, os funcionários, cada par-ticipante, estes dias. Que a partir da Sagrada Palavra, o grupo seja convertido e convertedor. Agra-decer por esta tarde, pela riqueza, os participantes inclinaram-se para agradecer e dar glória por isso tudo. 8. MÍSTICA DA TARDE: DANÇA SAGRADA, CIRCULAR Ir. Jorge Luis Lapa Maia, da congregação dos Irmãos Maristas, da Diocese de Rio Branco, conduziu a mística da tarde do primeiro dia, com a chamada “Dança Sagrada”, uma Dança Circular, no sentido de roda, de mãos dadas, braços relaxados. O grupão foi organizado de modo a fazer três grandes rodas no salão, uma dentro da outra, todos de mãos dadas. Os passos desta Dança Circular são os seguintes: a) dois passos para a direita, juntando os pés (representando o dia-a-dia da pessoa humana na terra: o movimento, as ações, as conquistas); b) dois passos para o centro, iniciando com o pé esquerdo, juntando os pés (representando a necessidade da pessoa humana estar em contato com sua essência interna para vitalizar-se); c) dois passos para trás, iniciando com o pé direito, juntando os pés (representando o retorno à vida prática, externa); d) um passo para a esquerda, juntando os pés (aparência de retrocesso: representando os fa-tos que não são previstos pela mente concreta, mas que na realidade são verdadeiros impulsos ao crescimento).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Exaltação da Santa Cruz



A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)
No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)
Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.

domingo, 4 de setembro de 2011

ABC da Bíblia


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Recados animados

Como foi escrita a Bíblia?
Hoje qualquer pessoa tem acesso ao Livro mais famoso do mundo: a Bíblia Sagrada. Ela já foi traduzida para todas as línguas (aproximadamente 1685 idiomas).
Foi escrita por partes e em diversas etapas. Começou a ser escrita, mais ou menos, pelo ano 1250 antes de Cristo - no tempo de Moisés - quando o faraó Ramsés II governava o Egito. A última parte foi escrita no final da vida do evangelista e apóstolo São João, por volta do ano 100 depois de Cristo.
Portanto, foram necessários 1350 anos para ficar pronta. O Museu Britânico e a Biblioteca do Vaticano guardam as cópias mais antigas da Bíblia.
No que foi escrita a Bíblia?
No tempo em que foi escrita, não existia papel como hoje, muito menos a máquina impressora. A Bíblia foi escrita à mão, e em diversos materiais, como cerâmica, papiro e pergaminho.
Cerâmica: conhecida como a arte mais antiga da humanidade. O barro servia para fazer desde vasos, até chapas, nas quais se escrevia. Muitos textos bíblicos foram escritos nesses "tijolos".
Papiro: planta originária do Egito. Nascia e crescia espontaneamente às margens do Rio Nilo, chegando até a altura de 4 metros. Do Egito o papiro passou para a Síria, Sicília e Palestina (onde foi escrita a Bíblia).
Do papiro era feita uma espécie de folha de papel para nela se escrever. Seu caniço era aberto em tiras e prensado ainda úmido. O papiro era ainda usado na fabricação de barcos e cestos. Dizem que no ano 3.000 a.C os egípcios já escreviam no papiro.
Tais folhas eram escritas só de um lado e depois guardadas em rolos. Daí que veio a palavra BÍBLIA. A folha tirada do caule do papiro chamava-se BIBLOS.
BIBLOS o livro
BÍBLIA os livros ou coleção de livros.
Pergaminho: feito de couro curtido de carneiro. Começou a ser usado como "papel" na cidade de Pérgamo, pelo rei Éumens II 200 a.C. Pérgamo era uma importante cidade da Ásia Menor.
Os egípcios, com inveja da grande importância da biblioteca de Pérgamo, não quiseram mais vender papiro para os moradores daquela cidade. Por isso, o rei de Pérgamo se viu obrigado a usar outro material para a escrita, que foi a pele de ovelha. O pergaminho se espalhou rapidamente para outras regiões.
Os pergaminhos, assim como as folhas de papiro, não eram "encadernados" num livro como fazemos hoje. Os antigos ligavam umas folhas às outras e faziam "rolos".

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DIVULGANDO: Chegada da Cruz da JMJ no Brasil!


Reserve na sua agenda!!! 18 de setembro de 2011 - uma data histórica!!! Neste dia acontecerá um grande evento para nossos jovens: “Bote Fé” em São Paulo.

Receberemos a Cruz da Jornada Mundial da Juventude no Brasil com uma grande festa. O objetivo é provocar o entusiasmo nos jovens e nas famílias de todo o país para participar da próxima JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE que acontecerá em 2013 no Rio de Janeiro. Neste dia tem início a peregrinação da Cruz por todo nosso país, de 2011 a 2013.


Maiores informações leia: http://www.jovensconectados.org.br/noticias/noticiasdestaques/565
Estamos organizando uma excursão que sairá de Curitiba para São Paulo dia 17 (sábado) às 23hs, com retorno no Domingo dia 18, logo após a missa (que terá início às 16hs) pelo valor de R$60,00!
Interessado? Então não perca tempo!!! Mande um e-mail para:juventude@arquidiocesecwb.org.br ou ligue no Setor Juventude: 2105-6368 e faça a sua inscrição!!!


Assista o vídeo preparado para o início da Peregrinação da Cruz: http://youtu.be/kSw8hiwXPwo
Eu BOTO FÉ! Juventude unida para JMJ 2013!
Em Cristo!


PE. ALEXSANDER CORDEIRO LOPES


Assessor do Setor Juventude Curitiba


Fone: (41) 2105-6364


E-mail: pe.alexcordeiro@gmail.com


Twitter: @pealexcordeiro
“Naquilo que é essencial, unidade; naquilo que é duvidoso, a liberdade; e em tudo, caridade” (Santo Agostinho)









domingo, 28 de agosto de 2011

Celebrando o dia do Catequista!


Estamos felizes, hoje é um dia especial para a nossa comunidade.
Vamos renovar a missão que recebemos de Deus no dia do nosso batismo.
Missão de seguir Jesus, de viver o evangelho, de anunciar e testemunhar o Reino de Deus.
Alguns membros de nossa comunidade estão concluindo a escola catequética
Assumindo esse trabalho de evangelizar irmão e irmãs de uma maneira toda particular
Com carinho, dedicação. Hoje comemoramos o dia mundial do catequista. A celebração de ação de graças aconteceu na Comunidade São Sebastião da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Guajará-Mirim-Ro. A participação dos catequistas foi positiva, graças a Deus responderam com generosidade ao chamado de Deus.
Na Paróquia Nossa Senhora do Seringueiro celebramos o dia do catequista, com a participação das Comunidades de: Catedral (centro) Cristo Redentor, São Francisco e Santa Clara, Divino Espírito Santo. Dom Benedito Araújo presidiu a celebração em sua homilia destacou a importância da missão dos catequistas em nossas comunidades. Cada catequista em gesto de compromisso tocou na Palavra de Deus, renovando assim a sua doação de fazer ressoar a Boa Nova do Evangelho.

2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.