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domingo, 28 de agosto de 2011

Celebrando o dia do Catequista!


Estamos felizes, hoje é um dia especial para a nossa comunidade.
Vamos renovar a missão que recebemos de Deus no dia do nosso batismo.
Missão de seguir Jesus, de viver o evangelho, de anunciar e testemunhar o Reino de Deus.
Alguns membros de nossa comunidade estão concluindo a escola catequética
Assumindo esse trabalho de evangelizar irmão e irmãs de uma maneira toda particular
Com carinho, dedicação. Hoje comemoramos o dia mundial do catequista. A celebração de ação de graças aconteceu na Comunidade São Sebastião da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Guajará-Mirim-Ro. A participação dos catequistas foi positiva, graças a Deus responderam com generosidade ao chamado de Deus.
Na Paróquia Nossa Senhora do Seringueiro celebramos o dia do catequista, com a participação das Comunidades de: Catedral (centro) Cristo Redentor, São Francisco e Santa Clara, Divino Espírito Santo. Dom Benedito Araújo presidiu a celebração em sua homilia destacou a importância da missão dos catequistas em nossas comunidades. Cada catequista em gesto de compromisso tocou na Palavra de Deus, renovando assim a sua doação de fazer ressoar a Boa Nova do Evangelho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AO FALAR DE TI...



Senhor,
Eu quero ouvir a Tua voz
Fazer florescer e frutificar a Tua Palavra,
Reconhecer-te, descobrir-te,
Em cada gesto,
Em cada palavra,
Em cada momento,
Em cada esquina da minha vida…
Perdoa o meu silêncio,
A minha falta de resposta…
Eu sei, Senhor,
Que tu conheces como ninguém
O meu coração fraco, débil,
Que a cada passo
Se deixa tentar pelo mal
Para depois se afogar em lágrimas de dor e desespero,
Eu sei também que a Tua mão
Está sempre estendida,
Pronta para me resgatar…
Vens ao meu encontro.
Perdoa, Senhor a minha cegueira,
Apura os meus sentidos e o meu coração
Para que sinta fome e sede de Ti
E Te possa sentir em tudo e todos…
Não permitas que o meu coração endureça,
Atrofie, se torne árido e seco,
Tendo a fonte tão perto de mim.
Não deixes que eu perca o brilho do olhar,
Ao falar de Ti.
J.C.S. (Grijó)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Assunção de Nossa Senhora



Proclamação do dogma da Assunção:
"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".
Maria foi glorificada por Deus. O dogma não deixa claro se Maria morreu ou não (ou adormeceu como nos fala algumas tradições). O texto fala do término do curso de sua vida terrestre. O que podemos claramente afirmar é que, como Jesus, Maria é glorificada, ressuscitada, a Rainha do Céu e da Terra, a mulher vestida de sol do Apocalipse. Eis o significado do dogma da Assunção, proclamado pelo Papa Pio XII.
São Paulo nos diz (na segunda leitura) sobre a nossa ressurreição, afirmando que nós também ressuscitaremos como Cristo. No Apocalipse (primeira leitura) vemos Maria como sinal glorioso, vitoriosa contra os poderes do mal. Unindo os dois textos, afirmamos que Maria é o ícone escatológico da Igreja, ou seja ela é antecipadamente o que desejamos ser. Ela está glorificada, enquanto nós queremos o mesmo: esperamos participar da glória de Deus no Mundo Novo prometido por Jesus. Desejamos a ressurreição como Maria já é ressuscitada.
Há uma conexão entre esta vida e a vida após a morte, de tal modo, que estamos amadurecendo, crescendo rumo à maturidade em Cristo, ao dom da vida plena, de ressuscitados. “O que é imperecível é precisamente aquilo que viemos a ser no nosso corpo, o que cresceu e amadureceu na vida nas realidades deste mundo. O Cristianismo anuncia a eternidade daquilo que se passou neste mundo (...) É o amor de Deus que nos torna eternos e a este amor que concede a vida eterna é que chamamos de ‘céu’” (Bento XVI).
Costumamos coroar Nossa Senhora, proclamá-la Rainha, colocamos nela coroas e adornos solenes. Tudo isso é um bonito sinal de nossa devoção a Mãe de Deus, aquela que foi chamada “bem aventurada”, a “maior de todas as mulheres”, a “mãe do Senhor”, conforme ela mesma foi chamada por Isabel quando estava cheia do Espírito Santo. Por outro lado, Maria é mulher humana como nós, que fez o seu caminho de discípula até que Deus a glorificasse. As lições humanas da discípula Maria são os indicativos para que caminhemos rumo a Céu, como ela.
1) No Evangelho, Maria não dá a si mesma um título de “endeusamento”, Maria se auto-entitula humilde e serva. Em seguida, declara uma realidade: todos me considerarão bem-aventurada, ou seja, no grego, makária, que significa Santa do Reino de Deus (Lc 1,48). E quem lhe deu esta graça? Foi o Senhor que fez grande coisas em seus favor, como ela mesmo diz no versículo seguinte. Assim, quem proclamou Maria como Santa não foi a Igreja, mas o próprio Deus, segundo evangelista Lucas, e isso aconteceu por ela ser a serva humilde do Senhor. Maria é a primeira discípula que escuta a Palavra no silêncio, abrindo-se à vontade de Deus, deixando-se guiar por Ele.
2) Deste modo, existe um caminho seguro para se chegar a bem aventurança de Maria: a humildade. Ela não quis ser grande, ela se tornou grande por ser a menor de todas: Maria é a humilde serva de Javé. O Senhor olhou para a sua simplicidade e humildade. Quantas vezes queremos ser exaltados, queremos oprimir, queremos o primeiro lugar. Maria, no entanto, ganhou o primeiro lugar porque se colocou na última posição. Da humildade nasce seu serviço. Maria é disponível, pronta. Vai às pressas para ajudar Isabel. É interessante observar que a Escritura relata que a primeira atitude de  Maria após o anúncio do Anjo foi a de ir ajudar nos trabalhos domésticos de sua prima grávida. Maria nos dá o exemplo: também nós devemos ser disponíveis ao serviço, aos irmãos, ao trabalho na Igreja, ao Reino.
3) Maria é “bem aventurada porque acreditou”. Aqui está um contraponto a Zacarias. Esse era sacerdote do templo, mas duvidou da promessa divina. Do outro lado está Maria, uma jovem sem títulos.  No entanto, foi ela que acreditou nas promessas de Deus: Ela é a mãe da fé, que acreditou no Senhor que ela mesma carregava no seu ventre. A fé nos faz caminhar rumo ao Céu de Maria, faz-nos antecipar o Céu, dá sustento para que o nosso cristianismo não seja teórico ou folclórico. A fé impulsiona nossa vida para que sejamos gratuitos como Maria, fazendo a vida se encher de beleza e sentido.
Que na humildade, no serviço e na fé vivamos “atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória [de Deus]

sexta-feira, 12 de agosto de 2011



(preparar crachá para cada catequista, um lugar de destaque para a Bíblia, flores, cinco velas, cartaz com a frase: “Sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes“(Tg 1, 22).
Refrão meditativo:      Shemá Israel Adonai Elohenu Adonai eha
Escuta Israel: o Senhor é nosso Deus; um é o Senhor 
I. ABERTURA
Catequista: Queridos irmãos e irmãs, aqui estamos para celebrarmos o dia do catequista. Felizes nos encontramos como comunidade viva que se alimenta da Palavra de Deus, que nos convida para a missão. Vemos nestes últimos tempos a Igreja preocupada em preparar melhor a cada um de nós a partir da Sagrada Escritura.
Em vários pontos da exortação apostólica Verbum Domini, o papa Bento XVI insiste em que o cristianismo “não é fruto de uma sabedoria humana ou de uma idéia genial”, e sim “de um encontro e de uma aliança com uma Pessoa que dá à existência humana sua orientação e forma decisivas”. É com este intuito que queremos nesta celebração, aprofundar, refletir, rezar e celebrar nossa vocação de catequistas.
Acolhamos a Bíblia cantando com alegria.
 II. CANTO DE ABERTURA
 (Entrada da Bíblia, com o cartaz “Sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes.” (Tg 1, 22), flores que deverão ser colocadas na mesa da Palavra)
Dá-me a palavra certa, na hora certa e do jeito certo e pra pessoa certa.
Dá-me a cantiga certa, na hora certa e do jeito certo e pra pessoa certa.
1. Palavra é como pedra preciosa sim.
Quem sabe o valor cuida bem do que diz.
Palavra é como brasa: queima até o fim.
Quem sabe o que diz há de ser mais feliz.

2. Palavra é como pedra preciosa sim.
Quem sabe o valor cuida bem do que diz.
Palavra é como brasa: queima até o fim.
Quem sabe o que diz vai levar a palavra.
III. INSCRIÇÃO DOS NOMES DOS(AS) CATEQUISTAS
 Catequista: O Senhor nos chama pelo nome.  O nome é a nossa identidade, por isso convidamos cada catequista  a renovar a missão de ouvir e anunciar a Palavra, colocando diante da Bíblia o crachá com o seu nome. Enquanto isso cantemos:
(Pode-se colocar um tecido abaixo da mesa da Palavra pra que os (as) catequistas coloquem seus nomes)  

Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!
Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor.
Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor,
Eis-me aqui, Senhor!

1-      O Senhor é o Pastor que me conduz
por caminho nunca visto me enviou.
Sou chamado a ser fermento, sal e luz,
e por isso respondi: aqui estou!

2- Ele pôs em minha boca uma canção,
me ungiu como profeta e trovador,
Da história e da vida do meu povo,
e por isso respondi: aqui estou!

3- Ponho a minha confiança no Senhor,
da esperança sou chamado a ser sinal,
seu ouvido se inclinou ao meu clamor,
e por isso respondi: aqui estou!
 IV- PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA          
Catequista: (sentados) No centro da espiritualidade de Israel, está a Palavra pela qual Deus se fez conhecer a si mesmo e que ajuda a interpretar os novos acontecimentos da história. Logo, toda ação evangelizadora, tanto no Antigo como no Novo Testamento, era perpassada pela dimensão Bíblico-Catequética.
 Todos (as): O Senhor falou-vos do meio do fogo: vós ouvistes o som das palavras, mas não vistes qualquer figura. Era somente uma voz” (Dt 4, 12).
Catequista: É Moisés que fala, evocando a experiência vivida por Israel na áspera solidão do deserto do Sinai. O Senhor tinha se apresentado não como uma imagem ou uma efígie ou uma estátua semelhante ao bezerro de ouro, mas com “o som das palavras”. Trata-se de um som que tinha entrado em cena nos próprios primórdios da criação, quando rompera o silêncio do nada: “No princípio... Deus disse: Que se faça a luz! E a luz fez-se... no princípio já existia o Verbo... e o Verbo era Deus... Tudo foi feito por meio dele, e sem Ele nada foi criado daquilo que existe” (Gn 1, 1.3; Jo 1, 1.3).
 Todos (as): “Toda manhã Ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção. O Senhor Deus abriu-me os ouvido,  e eu não fiquei revoltado, para trás não andei” ( cf.Is 50, 4-5) 
Catequista: Acolhamos esta Palavra que continua a ressoar em nossos ouvidos e a nos chamar.
Proclamação:  Tiago 1, 22-25
 Salmo 78 (79)
Aclamação ao Evangelho
Refrão:  A vossa palavra, Senhor,
É sinal de interesse por nós!(Bis) 
Como o Pai ao redor de sua mesa,
Revelando seus planos de amor.
2 - É feliz quem escuta a palavra,
     E a guarda no seu coração.
EVANGELHO: Jo 1, 1-18
(Após a proclamação do Evangelho pode-se motivar a reflexão e partilha do texto).
 V- A PEDAGOGIA DE JESUS INSPIRA NOSSA AÇÃO
Catequista: Neste dia em que celebramos a nossa vocação de catequista, façamos memória da Pedagogia de Jesus. Suas atitudes, seu jeito de ser e de fazer inspiram a nossa ação de evangelizadores e evangelizadoras.
(A cada oração acende-se uma vela que já deve estar em um lugar devidamente preparado)
Leitor(a) 1 - Jesus sempre tem uma atenção especial para com  pessoas: o seu acolhimento, preferencialmente aos pobres, pequenos, excluídos e pecadores nos convida a seguir seus passos no hoje da nossa história. (cf Mt 18, 12-14). Cantemos... 

Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu larguei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar.
 Leitor(a) 2 - Jesus, com sua vida, anuncia o Reino de Deus como a Boa Notícia da verdade, da liberdade, do amor, da justiça, que dá sentido à vida. Hoje somos convidados a sermos estes motivadores e animadores em nossa comunidade. (Cf Lc 4, 17-22; 17 20-21) Cantemos...
Senhor, Tu me olhaste nos olhos...
Leitor(a) 3 - Jesus olha para o seu interlocutor. O seu convite amoroso para viver a fé, a esperança e a caridade por meio da conversão no seu seguimento resgata a dignidade da pessoa. Somos convidados a seguir seus atos. (cf Mc 1, 15; Mt 11, 28-30) Cantemos...
Senhor, Tu me olhaste nos olhos...
Leitor(a) 4 - Jesus envia os discípulos para semearem a Palavra em vista da transformação libertadora da sociedade, e continua a enviar cada um e cada uma de nós para anunciar o seu amor. (cf Mc 6, 6b-13) Cantemos...
Senhor, Tu me olhaste nos olhos...
Leitor(a) 5 - É preciso amar. Jesus nos convida a assumirmos, com radicalidade evangélica, o crescimento contínuo da fé, pelo mandamento novo do amor, o princípio pedagógico fundamental de ação do mestre Jesus. (cf Mt 17, 20; Lc 13, 16; Jo 13, 34; Lc 10, 29-37) Cantemos...
 Senhor, Tu me olhaste nos olhos... 
Pai Nosso.... 
Catequista: Em sintonia com o I CONGRESSO BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL que acontecerá em Goiânia, nos dias 08 a 11 de outubro, rezemos a Oração pelo Congresso:
Todos:
Deus da Palavra Eterna, feita no Tempo Jesus de Nazaré:
Abençoai nosso Congresso de Animação Bíblica da Pastoral.
Dai-nos um coração aberto à vossa Palavra,
numa Igreja comunitária e ecumênica, despojada e comunitária, orante e pascal.
Que sejamos ouvintes da Palavra,
atentos aos grandes sinais da História e aos sinais cotidianos da caminhada do Povo.
Que a vossa Palavra penetre e anime como unção de Evangelho,
toda a nossa vida, toda a nossa Pastoral.
Que sejamos Testemunhas do Reino, sempre no seguimento de Jesus,
vosso Filho, filho de Maria, nosso irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém
(D. Pedro Casaldáliga)
VI - COMPROMISSO COM A PALAVRA
Catequista: Não podemos guardar para nós as palavras de vida eterna que recebemos no Batismo: da Palavra de Deus deriva a missão da Igreja. Por isso, somos chamados e chamadas a colaborar na missão evangelizadora. Vamos tocar nesta Palavra e invocar ao Senhor para que nos ajude nesta bela missão de sermos Sal da terra e Luz do mundo. (Mt, 5, 13-14)
 (a/os catequistas são motivados para ir tocar na Bíblia. Oriente-se que toque na Bíblia e depois toque nos olhos, ou na boca, ou no coração, ou na cabeça, etc...)
 Canto
Quero ouvir teu apelo, Senhor, ao teu chamado de amor e responder.
Na alegria te quero servir, e anunciar o teu reino de amor.
E pelo mundo eu vou. Cantando o teu amor.
Pois disponível estou para servir-te, Senhor.
Dia a dia, tua graça me dás; nela se apóia o meu caminhar.
Se estás ao meu lado, Senhor, o que, então, poderei eu temer?
VII - BENÇÃO E ENVIO
Catequista: Jesus nos envia do mesmo modo como foi enviado pelo Pai. Antes de voltarmos para nossas casas, convidamos cada um a se comprometer como catequista, evangelizador e evangelizadora em nossa comunidade.
Coordenador(a): Você aceita tornar-se um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo comprometendo-se a viver e trabalhar na construção do Reino, acolhendo a Palavra de Deus e fazendo-a ecoar e repercutir na vida da comunidade? (DNC 255b-h)
Todos (as): Sim, aceito.
Coordenador(a): Você aceita engajar-se na comunidade eclesial e assumir a consciência de que é em nome da Igreja que transmite o Evangelho? (DNC 255e)
Todos(as): Sim, aceito.
Coordenador(a): Você aceita se comprometer em sua ação evangelizadora, superando a improvisação e a simples boa vontade, aprimorando seus conhecimentos através da participação das reuniões paroquiais, dos Encontros de Formação e dias de Retiros? (DNC 270)
Todos (as): Sim, aceito.
Coordenador(a): O Senhor Deus vos ajude com sua graça a colocar em prática este compromisso, tornando-vos homens e mulheres comprometidos com a Palavra de Deus, e testemunhando-a em vossa missão.
Em nome da Trindade Santa que hoje nos envia como missionários, ide e anunciai a todos que o Senhor Jesus Cristo nos concede vida nova com a sua ressurreição.
Todos (as): Demos graças a Deus.


A Comissão Episcopal Bíblico-catequética agradece ao Pe. Eduardo Calandro a elaboração desta celebração.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

São Lourenço, Diácono e Mártir - Festa



Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (África do Norte) e doutor da Igreja Sermão 329, para a festa dos mártires, 1-2; PL 38, 1454 «Se morrer dá muito fruto»
As proezas gloriosas dos mártires, que por todo o lado ornam a Igreja, permitem-nos compreender a verdade daquilo que foi cantado: «É preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos Seus fiéis» (Sl 115,15). Com efeito, ela é preciosa aos nossos olhos e aos olhos d'Aquele em nome de Quem eles morreram.
Mas o preço de todas aquelas mortes é a morte de um só. Quantas mortes resgatou ao morrer sozinho porque, se não tivesse morrido, o grão de trigo não se teria multiplicado? Haveis ouvido o que Ele disse quando se aproximava a Sua Paixão, isto é, quando se aproximava a nossa redenção: «Se o grão de trigo lançado à terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto». Quando o Seu lado foi ferido pela lança, o que dele jorrou foi o preço do universo (cf Jo 19,34).
Os fiéis e os mártires foram resgatados; mas a fé dos mártires deu provas e o seu sangue é disso testemunho. «Cristo deu a Sua vida por nós; também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3,16). E noutro lado é dito ainda: «Quando te sentas a uma mesa magnífica, repara bem no que te servem pois terás de preparar o mesmo» (cf Pr 23,1). É uma mesa magnífica, aquela em que comemos com o Senhor do banquete. Ele é o anfitrião que convida, Ele próprio é o alimento e a bebida. Os mártires prestaram atenção ao que comiam e bebiam para poderem dar o mesmo. Mas como teriam eles podido dar o mesmo se Aquele que fez a primeira oferta não lhes tivesse dado o que eles dariam? É isso que nos recomenda o salmo de onde retirámos esta frase: «É preciosa, aos olhos do Senhor, a morte dos Seus fiéis».
São Lourenço
São Lourenço sofreu o martírio durante a perseguição de Valeriano, em 258. Era o primeiro dos sete diáconos da Igreja romana. A sua função era muito importante o que fazia com que, depois do papa, fosse o primeiro responsável pelas coisas da Igreja. Como diácono, São Lourenço tinha o encargo de assistir o papa nas celebrações; administrava os bens da Igreja, dirigia a construção dos cemitérios, olhava pelos necessitados, pelos órfãos e viúvas. Foi executado quatro dias depois da morte de Sisto II e de seus companheiros.
O seu culto remonta ao século IV.
Preso, foi intimado a comparecer diante do prefeito Cornelius Saecularis, a fim de prestar contas dos bens e das riquezas que a Igreja possuía. Pediu, então, um prazo para fazê-lo, dizendo que tudo entregaria. Confessou que a Igreja era muito rica e que a sua riqueza ultrapassava a do imperador. Foram-lhe concedidos três dias. São Lourenço reuniu os cegos, os coxos, os aleijados, toda sorte de enfermos, crianças e velhos. Anotou-lhes os nomes ... Indignado, o governador concedeu-o a um suplício especialmente cruel: amarrado sobre uma grelha, foi assado vivo e lentamente. No meio dos tormentos mais atrozes, ele conservou o seu "bom humor cristão". Dizia ao carrasco: "Vira-me, que deste lado já está bem assado ... Agora está bom, está bem assado. Podes comer!..."
Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesmo veneração e respeito com que honra os primeiros apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estêvão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
cf.www.ecclesia.pt

2- A EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA SAGRADA ESCRITURA

A Bíblia é um livro de adultos e para adultos. São os adultos que têm maior condição de refletir sobre o conjunto da mensagem e tomar decisões a partir da provocação da Palavra da Escritura. A Bíblia é texto essencial em catequese com adultos.

CONCLUSÃO.

2.1- A Revelação Bíblica e os adultos

A Bíblia é um livro escrito por adultos e para adultos.
Mostra o Itinerário de um povo que lê os sinais de Deus na sua história.
Nela os adultos mantêm vivas as tradições, transmitindo de geração em geração os fundamentos da fé (Sl 44. 78).
As festas são espaço de catequese, onde se prevê que o adulto seja o veículo da memória do fato celebrado (cf.: Êx 12,26-27).
As orações e recitações de relatos históricos são elementos importantes na educação da fé dos adultos.
O Shemá, “ouve, Israel”..., núcleo básico da fé de Israel, era rezado diariamente (Dt. 6,4-25) o Credo Histórico do povo de Deus (Dt.26,4-9). As advertências e consolações dos profetas são parte da formação dos adultos (cf. 2o Sm 12,1-14; Jr.7,1-15). Os Sapienciais mostram a diversidade de abordagens em livros escritos com óticas diferentes, conforme o contexto que querem responder .
A Bíblia trata do cotidiano com transparência e honestidade ao expor as fraquezas humanas de grandes figuras da fé.
Dentro dos limites da época e da cultura, promove o respeito à vida, chama à responsabilidade os adultos que precisam se posicionar diante da situação sócio-cultural em que vivem (cf. Dt.30,11-20).
O Novo Testamento mostra a formação dos adultos nas comunidades. Eram eles que se convertiam e levavam a família inteira à nova fé (cf. Lc 24, 13-35; Jo 4, 1-45; Lc 19,1-10; Mt 15, 21-31; At 8, 26-40; 10,1-48 ; 1Cor 11, 17-34 e outros).

Estas reflexões (que não pretendem ser completas) mostram que não se trata de colocar simplesmente a Bíblia na catequese com adultos e fazer a leitura de certos textos. Supõe que o agente saiba usar a Bíblia dentro de uma visão libertadora, dentro do contexto atual da vida, levando a um compromisso em nível pessoal, comunitário e social.

3- PERGUNTAS PARA AJUDAR NO APROFUNDAMENTO DO TEXTO

1. Quais as dificuldades encontradas na sua comunidade com o uso da Bíblia na catequese dos adultos e quais foram os resultados?

2. Dêem algumas propostas concretas que poderiam levar adiante essa questão na sua Diocese e no seu Regional.


BIBLIOGRAFIA
· Como nossa Igreja lê a Bíblia - CNBB - Paulinas – 1995.
· Crescer na Leitura da Bíblia- CNBB- Paulus, 2002
· A Bíblia na Catequese com Adultos - Revista Vida Pastoral de setembro-outubro 2001.
· A Bíblia na catequese - Inês Broshuis - Paulinas 2001.